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Vagas para construção

MERCADO AQUECIDO As vagas no setor de construção não param de surgir e a expectativa é que elas continuem crescendo nos anos que virão. Os números são altos e estimulam a procura por formação, em cursos específicos, técnicos e graduação em engenharia. De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-SP), o setor deve fechar este ano com 2,2 milhões de empregados no Brasil, e a previsão é chegar a 2,9 milhões em 2012, sendo 900 mil novos trabalhadores com carteira assinada. Desses, cerca de 200 mil vagas serão para engenheiros ou técnicos qualificados. Uma pesquisa divulgada no mês passado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou que nos oito primeiros meses deste ano as vagas tiveram aumento de 231% na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Foram geradas 41.572 vagas, quase o dobro das 20.690 em 2007. Para suprir essa demanda crescente, muitos profissionais estão se preparando. Segundo o vice-presidente de Política, Relações Trabalhistas e Recursos Humanos do Sinduscon (MG), Ricardo Catão Ribeiro, isso está se refletindo, por exemplo, nos cursos técnicos da área e nas faculdades de engenharia. E não é apenas a oferta que está crescendo, os salários também estão em ascensão, o que atrai ainda mais trabalhadores para o setor. As vagas estão abertas para todas as áreas da construção. “Desde serventes de pedreiro até engenheiros. O que vai mudar são os pré-requisitos e como as pessoas vão se preparar”. Ele explica que, no caso de serventes e auxiliares, não é exigido treinamento prévio. “Os profissionais vão aprender o ofício dentro dos próprios canteiros de obra. Terão que passar apenas por cursos de segurança do trabalho, que são aplicados assim que entram nas obras”. CURSOS Já para os cargos de oficial – pedreiro, carpinteiro, bombeiro, eletricista, armador etc. – existem cursos técnicos. “Alguns lugares que oferecem esses treinamentos são, por exemplo, o Senai, Sesi e o próprio Sinduscon. As empresas também estão bancando cursos, que em geral não são caros”. Já para a engenharia são oferecidos cursos em quase todas as universidades e faculdades do estado. “A relação candidato/vaga não pára de crescer. Os alunos de engenharia da capital não encontram dificuldades para estagiar, todos eles estão em empresas”. Entre as especializações, vale ressaltar a tendência atual da construção, que vem se industrializando, o que exige profissionais que atendam demandas mais específicas. “Hoje se usa muita coisa pronta. Temos os pré-moldados, drywall (parede de gesso de alta tecnologia), esquadrias que chegam prontas, janelas até com vidro. Isso acaba exigindo oficiais que entendem essas novas ferramentas”. O momento é propício inclusive para quem visa a crescer na profissão. “É possível crescer dentro do canteiro de obras, entrar servente e chegar a mestre de obras ou, como já vimos casos, se tornar engenheiro”, analisa o vice-presidente. “Ainda temos no país carência de moradia e de infra-estrutura. O setor deve continuar a crescer nos próximos anos, o que é positivo, já que gera empregos em toda cadeia, desde o extrativismo mineral, areia até tijolo, aço, brita, cerâmicas, fios, cabos, esquadrias, madeira etc.”