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Mercado imobiliário de BH cresce 12,75%

No primeiro semestre de 2008, o preço dos apartamentos vendidos na Capital subiu 19,4% Valor médio dos apartamentos vendidos na Capital foi de R$ 154.163,64, revela pesquisa do Secovi-MG . JULIANA GONTIJO O mercado imobiliário de Belo Horizonte movimentou R$ 2,255 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representou crescimento de 12,75% frente ao mesmo intervalo de 2007, quando foram contabilizados R$ 2 bilhões, segundo pesquisa do Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (Secovi-MG) e Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas (Ipead), divulgada ontem. O levantamento, feito com base nas emissões do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) de janeiro a junho deste ano, revelou que o valor médio dos apartamento vendidos foi de R$ 154.163,64, representando 74,11% do total de imóveis comercializados. O preço foi 19,4% superior à média apurada em igual período do exercício anterior. Já na comparação de junho frente igual mês do ano anterior, o preço dos apartamentos, segundo presidente do Secovi-MG, Ariano Cavalcanti de Paula, a alta foi de 29,65%, já que o valor saltou de cerca de R$ 129 mil para aproximadamente R$ 167 mil. “Considerando todos os tipos de imóveis foram movimentados R$ 410 milhões em junho, contra R$ 296 milhões do mesmo mês do ano passado. O crescimento foi de 35%”, disse. Ele ressaltou que somente os apartamentos e casas geraram no primeiro semestre deste ano negócios na ordem de R$ 1,82 bilhão, totalizando uma área transacionada de cerca de 1,6 mihão de metros quadrados. Transações – O dirigente observou que o volume financeiro aumentou, já o mesmo não aconteceu com o número de transações dos imóveis residenciais e comerciais, que somaram 18,244 mil no primeiro semestre de 2007 contra 16,400 mil em igual intervalo deste exercício. “Foi um resultado de certa forma decepcionante pelo que se fala do mercado, no que se refere às transações”, frisou. No acumulado dos seis primeiros meses do ano foram comercializados 9,812 mil apartamentos e 2,193 mil casas na capital mineira, o que representou 89,21% do total de imóveis vendidos. Em seguida, apareceu no ranking de vendas os lotes vagos, com 1,430 mil vendas e 7,02% do total. Na seqüência aparecem as lojas, com 588 transações, sendo responsável por 5,49% das vendas de janeiro a junho. Foram vendidas 1,044 mil salas (4,24%) e 126 galpões (2,98%). Para Cavalcanti de Paula, o segundo semestre deve continuar apresentando resultados positivos, porém com possibilidade de registrar percentuais mais tímidos. “Um dos problemas enfrentados hoje são os preços fora da realidade dos terrenos, o que dificulta a compra pelas construtoras”, disse. Ele afirmou que o acesso ao crédito e as mudanças do cenário macroeconômico, que incluem juros e inflação, também serão determinantes nos resultados dos últimos seis meses de 2008.