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CCC: concreto para atender Usiminas

A Camargo Corrêa Cimentos S/A (CCC), divisão cimenteira do grupo Camargo Corrêa, iniciará neste mês a construção de uma usina de produção de concreto em Santana do Paraíso (Vale do Aço), com capacidade de cerca de 15 mil metros cúbicos mensais do insumo. A empresa espera suprir “parte das necessidades” para a implantação da nova usina de placas da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) no município ao custo de US$ 5,7 bilhões, que fazem parte de um pacote de investimentos da ordem de US$ 14,1 bilhões até 2012. Segundo informações da CCC, a produção da nova usina de concreto será direcionada ao mercado local e prevê suprir o atendimento no raio de 20 quilômetros do entorno de Santana do Paraíso e Ipatinga, onde está instalada a usina Intendente Câmara, também da Usiminas e que passará por uma expansão que custará US$ 2,1 bilhões. Por questões estratégicas, a CCC não informou o valor dos investimentos na nova concreteira do grupo. A conclusão do empreendimento deve ocorrer até fevereiro de 2009. A usina será instalada em um terreno de 4 mil metros quadrados e terá um volume de produção mensal inicial de 4 mil metros cúbicos de concreto com traços especificados pelos clientes. As operações inciais para produzir o insumo correspondem a apenas 26% da capacidade nominal instalada, que é da ordem de 15,4 mil metros cúbicos por mês. Plantas – Em relação às obras da usina siderúrgica em Santana do Paraíso, deverão começar ainda este ano ou, no máximo, até o início do ano que vem, exatamente quando a CCC finalizar a construção da concreteira. A Usiminas prevê que a primeira etapa estará concluída no primeiro semestre de 2011, quando atingirá a capacidade de 2,5 milhões de toneladas de placas de aço por ano. A segunda fase, quando a usina atingir a capacidade máxima, deverá ser concluída no ano seguinte, em 2012. A CCC possui mais duas plantas no Estado, em Pedro Leopoldo (RMBH), e em Ijaci (Sul de Minas), que fabricam a marca Cauê. A companhia informou que pretende manter os aportes anunciados para melhorias e expansão, mesmo com a crise financeira internacional que afeta a disponibilidade de crédito no mercado. Os investimentos previstos para este ano serão da ordem de R$ 50 milhões. De acordo com informações da empresa, Minas Gerais consumirá pelo menos 600 mil toneladas de cimento da CCC, das 900 mil toneladas que serão vendidas pelas unidades do Estado em 2008. No início do ano a companhia anunciou a reativação de um forno na planta de Pedro Leopoldo, e possui um plano de investimentos mundiais do grupo na divisão de cimentos, que prevê aportes da ordem de R$ 4 bilhões nos próximos dois anos. Do montante, R$ 650 milhões serão aplicados no Brasil. Conforme havia adiantado o DIÁRIO DO COMÉRCIO, R$ 20 milhões dos R$ 50 milhões destinado a Minas já foram usados para reativar o forno de Pedro Leopoldo. MARX FERNANDES